Claudio Agá é um cantor e compositor brasileiro.
Claudio Agá é cantor e compositor – não necessariamente nessa ordem. Seu instrumento principal é o violão (de nylon, sempre); sua cidade natal, o Rio de Janeiro, Brasil. Tem oito álbuns lançados, todos com músicas de sua autoria: ‘CH’ (2002, Seven/Sony Music); ‘#2’ (2005, Seven/Universal Music); ‘Intruso’ (2008, Tratore); ‘Vazio’ (2015, Biscoito Fino); ‘Cavaqueando’ (2017, Tratore); ‘Eu & Eu’ (2022, Tratore); ‘Esse Tal de Brasil’ (2023, Tratore) e, em janeiro de 2024, ‘Pra não dizer que não falei de amores’, seu trabalho mais recente. Bem antes, nos anos 80, teve uma banda no chamado BRock, o Compartimento Surpresa, que acabou em 1987 e deixou um single gravado: ‘Dois’, remasterizado e relançado em 2006.
Na contracapa do terceiro álbum, ‘Intruso’, lê-se: "Cuidado! este é um disco de compositor". Um criador de canções, um contador de histórias. O trabalho do artista é, segundo a crítica musical, marcado pelas crônicas e narrativas de personagens da cena brasileira. "Excelente letrista, dono de soluções improváveis e de uma levada (...) dos novos tempos, como aquele tipo de menina que atualmente cresce nas favelas do Rio, trazendo sangue nordestino e crioulo misturado nas veias.”, escreveu o jornalista Álvaro da Costa e Silva. Para João Pimentel, escrevendo em O Globo, Claudio Agá “navega com firmeza entre os universos popular e pop”. De fato, nos 7 álbuns há MPB, samba, rock, balada... Misturas de harpas com berimbau, guitarras com percussão, bandoneon e gaita e muitos, muitos, violões. Adauto Alves, do Diário da Manhã, em Goiânia, já escreveu: “É um Aldir Blanc com a verve coloquial rejuvenescida”.
Durante o hiato da década de 90, e também após o primeiro lançamento em disco, trabalhou como jornalista, professor, produtor de filmes, escritor. Mas sem jamais abandonar o ofício que assumiu aos 14 anos de idade: compor canções. Em 2002, esbarrou na rua com o velho amigo Alex de Souza, que fora tecladista do Compartimento Surpresa, sua banda na juventude, e tornara-se músico profissional, tocando e produzindo com Lulu Santos. Foi Alex o padrinho da volta de Agá. "Ele era sócio do Lulu Santos num estúdio e me chamou pra 'dar um pulo lá' com o violão. Quando cheguei, uma banda me esperava para gravar, a banda do Lulu", lembra o artista. Nasceu ali o primeiro álbum, "CH", ainda com o nome artístico de Claudio Henrique. Sobre a troca, aliás, registre-se que não foi motivada por numerologia ou algo do tipo. Um outro Claudio Henrique venceu o reality ‘Ídolos’ (SBT) em 2012 e começaram os erros e trocas de identificação de autoria nas redes sociais e plataformas. Teve de mudar.