Vanilda D’Paula foi um fenômeno meteórico musical no final da década de 1990. Seu CD “Retratos”, lançado em 1998, elevou o gospel à cultura pop sem perder a essência evangélica, um feito único não conquistado até os dias atuais, falar unicamente das passagens bíblicas e da vida de Jesus em forma de canção. Suas canções eram tocadas nas rádios FM em meio às músicas de Rock, Axé, Pagode e Sertanejo. E olha que um dos motivos dela ter “sumido” do cenário musical gospel atual foi por considerá-lo descaracterizado demais do evangelho.
A Rede Globo chegou a “namorá-la” como possível apresentadora, após o estrondo de músicas como “Sonda-me”, “Abrigo Seguro”, e “Dom Supremo”. Na verdade todo o CD “Retratos” é uma obra prima impecável da história musical poética brasileira.
Vanilda D’Paula é de Teófilo Otoni, e passou boa parte de sua vida na zona rural de Poté, mais precisamente na fazenda de familiares em Valão, onde cantava em festividades de casamentos e aniversários evangélicos. Lembrança viva deste editor.
Por onde andas?
Agora vamos responder ao título deste post. Conciliando vida pessoal com carreira artística, a mineira de Teófilo Otoni hoje mora em Massachusetts, nos Estados Unidos. Lá, ela continua atendendo a agendas, especificamente em igrejas e eventos realizados pela comunidade brasileira, onde tem testemunhado como a sua música já era conhecida e como a sua aceitação é notável mesmo estando longe dos holofotes da grande mídia evangélica.
Em 2016 ela lançou um CD com 8 músicas, produzido por seu filho, Camilo César, gravado em Minas Gerais em um estúdio referência no universo gospel atual, porém não foi divulgado, retornando para a vida de evangelização nas igrejas dos Estados Unidos, onde já se acostumou a viver.
