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Faria é um cantor e compositor carioca de pop leve, sensível e cheio de identidade. Transformando vivências emocionais em música, ele navega entre o íntimo e o universal, falando de amor, solidão, identidade e infância com lirismo acessível, metáforas visuais fortes e uma voz doce que emociona pela entrega.
Cresceu em uma família musical, sempre cercado de música e vinis de seus artistas favoritos. Começou a cantar, compor e postar seus primeiros covers no YouTube aos 9 anos, e hoje toca violão, teclado, ukulele e guitarra. Artista LGBT+ e vivendo com diabetes tipo 1 desde os 2 anos, Faria desenvolveu um olhar mais sensível, acolhedor e atento à representatividade e à busca por um lugar no mundo.
Desde o álbum homônimo de 2018 até seu novo projeto previsto para 2026, ele constrói uma trajetória autoral coerente, poética e em constante evolução. Trabalhos como Metamorfose, Jeans, Coração Deserto e o EP Águas de Março unem narrativas afetivas à produção contemporânea, misturando beats sutis, harmonias suaves e arranjos minimalistas que sempre servem à palavra. Sua força está na composição: mais de 450 canções registradas, que soam como confissões embaladas por melodias delicadas, incluindo músicas para projetos de outros artistas independentes e mainstream, como Mica Condé, Misael e SóCIRO.
No digital, Faria soma mais de 1,2 milhão de streams no Spotify e mais de 2,5 milhões de visualizações no TikTok, com quadros musicais, de humor e reflexões sobre a vida. Seu propósito é impactar a geração jovem com um pop consciente, que fala sobre assuntos difíceis de forma leve e acessível, acolhendo especialmente mulheres e homens LGBT+ da geração Z que não se sentem em nenhuma “caixa” ou se veem incompreendidos pelas próprias questões.
Seu novo álbum, Opostos (Não) Se Atraem, previsto para o fim de 2026, foca nas relações interpessoais e nasceu de um período de introspecção após o projeto Águas de Março, quando Faria percebeu que bons projetos precisam de tempo para maturar. Observando ao redor ditados como “opostos se atraem”, ele enxergou como essa ideia, passada de geração em geração, pode sustentar relações fadadas ao fracasso, muitas vezes pautadas em controle, submissão, trocas tóxicas e na necessidade de performar felicidade.
A partir dessa percepção, iniciou um processo criativo espontâneo, quase como diários de observação sobre relações, entendendo que o diferente vem pra construir e evoluir, enquanto o oposto em valores tende a destruir e gerar um julgamento constante. Esses registros acabaram se tornando um álbum escrito do início ao fim, que ele descreve como uma espécie de auto-ficção. No meio do caminho, Faria se reconheceu em muitas das histórias que observava e criticava — em relações de amizade, amorosas e de trabalho — transformando esse olhar, ao mesmo tempo externo e interno, em um de seus projetos mais especiais e cuidadosos.
O primeiro single, “Como Assim Eu Gosto de Vc?”, previsto para dezembro deste ano, inaugura essa era. No Instagram, Faria vem apresentando o projeto com uma série de vídeos em que lê, em primeira pessoa, casos de pessoas completamente opostas enviados pelo público e encontrados em fóruns da internet, incentivando o debate sobre até que ponto vale se submeter em uma relação. O quadro viralizou rapidamente, trouxe novos seguidores e aumentou a expectativa para o disco.